terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Há pessoas ridículas.
Pessoas que se acham o máximo porque têm uma profissão que lhes dá destaque, protagonismo, visibilidade, e em vez de aproveitar essa situação para dar o exemplo, fazer coisas positivas, não...são simplesmente básicas, arrogantes e ridículas.
Coloquei a caricatura desta criatura, mas no mundo da comunicação social, divertimento, desporto, etc., há muitas pessoas ridículas.
Eu própria já fui ridícula, já tive uma posição de destaque, no princípio fui ridícula, depois tentei mudar e fazer algo que pudesse de certa forma fazer mudar as opiniões e as coisas na sociedade, e depois percebi que as pessoas por norma gostam de futilidades, e gostam mais de parecer aquilo que não são do que mostrar o que realmente são, o que me levou a abandonar essa minha posição de destaque por uma vida anónima, sincera e verdadeira, na qual eu posso fazer mais e melhor, sem falsos semblantes.
Mas, por estranho que pareça, há pessoas da minha geração, a geração dos 30, que acredita firmemente que para se ser alguém, tem forçosamente de se ser alguém com visibilidade. o que cria um círculo vicioso, porque quanto mais tempo estiver nessa esfera de visibilidade mais ridícula, arrogante, hipócrita se vai tornar, porque o meio no qual evolui assim o pede. E no fim de uma vida de futilidades, o que é que nos resta? Que imagem, ideia, opinião as pessoas guardam de nós? Penso que pouca coisa vai ficar de bom...

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